Mortalidade de Pinus caribaea var. caribaea e Pinus caribaea var.
hondurensis na produção resineira e pecuária, na região Norte de
Minas Gerais, Brasil
Claudio Henrique Barbosa Monteiro1
, Antonio Orlando da Luz Freire Neto1
, João
Baltazar Xavier de Oliveira
2
, Leonardo de Souza Monteiro3
João Elzeário Castelo
Branco Iapichini1
, Carlos Frederico de Carvalho Rodrigues1
, José Antonio de Freitas1
,
Jaime Anísio de Freitas1
, Ananias de Almeida Saraiva Pontinha1
, João Henrique Lara⁴
1Pesquisador Científico, Instituto Florestal do Estado de São Paulo – Estação Experimental de Itapetininga -
IF/S.M.A-SP
2Eng. Florestal, Gerente Florestal, Rio Rancho Agropecuária – Belo Horizonte-MG
3Eng. Agrônomo, Instrutor Técnico do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Itapetininga-SP
4Eng. Florestal – Estação Experimental de Itapetininga - IF/S.M.A-SP
RESUMO.
Em sistemas silvipastoris, utilizando-se florestas de pinus com a finalidade de extração da resina e as áreas de pastoreio destinadas à exploração pecuária, é essencial que haja a manutenção e preservação das árvores, ao longo de todo ciclo produtivo, para que exista sucesso econômico, ecológico e produtivo nessas atividades integradas. Embora a cultura de Pínus seja resistente a diversos fatores climáticos e à maioria das pragas e doenças, o déficit hídrico em escalas severas pode predispor e influenciar a seca de painel de resinagem e a morte das árvores de Pinus caribaea var. caribaea e Pinus caribaea var. hondurensis. Estudos e diagnósticos a campo realizados nas Fazendas Cancela e Santa Marta, de propriedade da Rio Rancho Agropecuária S/A, situadas nos municípios de Grão Mogol, Padre Carvalho e Fruta de Leite -MG, permitiram analisar em diversos talhões sob resinagem e sem atividade, os efeitos prejudiciais da estiagem. Investigações e estudos preliminares no período de outubro de 2012 já mostravam que era evidente a baixa produtividade de resina obtida nos últimos anos na Faz. Cancela e Santa Marta, com alguns indivíduos apresentando seca do painel de resinagem. Atualmente, nesse novo estudo de caso, evidenciou-se não somente a seca de painéis de resinagem, mas principalmente a morte de árvores de pínus com e sem resinagem na Faz. Cancela. Essas manifestações correlacionadas aos períodos de estiagem, evidentes no presente diagnóstico, motivaram a busca por respostas que pudessem elucidar as causas e efeitos da mortalidade de árvores. Os déficits hídricos severos vêm proporcionando reflexos diretos na frustração de safras, bem como, diminuição na disponibilidade do número de faces que apresentariam potencial de serem resinadas, em condições climáticas normais. Palavras chave: Brasil, déficit hídrico, Pinus, resinas
Em sistemas silvipastoris, utilizando-se florestas de pinus com a finalidade de extração da resina e as áreas de pastoreio destinadas à exploração pecuária, é essencial que haja a manutenção e preservação das árvores, ao longo de todo ciclo produtivo, para que exista sucesso econômico, ecológico e produtivo nessas atividades integradas. Embora a cultura de Pínus seja resistente a diversos fatores climáticos e à maioria das pragas e doenças, o déficit hídrico em escalas severas pode predispor e influenciar a seca de painel de resinagem e a morte das árvores de Pinus caribaea var. caribaea e Pinus caribaea var. hondurensis. Estudos e diagnósticos a campo realizados nas Fazendas Cancela e Santa Marta, de propriedade da Rio Rancho Agropecuária S/A, situadas nos municípios de Grão Mogol, Padre Carvalho e Fruta de Leite -MG, permitiram analisar em diversos talhões sob resinagem e sem atividade, os efeitos prejudiciais da estiagem. Investigações e estudos preliminares no período de outubro de 2012 já mostravam que era evidente a baixa produtividade de resina obtida nos últimos anos na Faz. Cancela e Santa Marta, com alguns indivíduos apresentando seca do painel de resinagem. Atualmente, nesse novo estudo de caso, evidenciou-se não somente a seca de painéis de resinagem, mas principalmente a morte de árvores de pínus com e sem resinagem na Faz. Cancela. Essas manifestações correlacionadas aos períodos de estiagem, evidentes no presente diagnóstico, motivaram a busca por respostas que pudessem elucidar as causas e efeitos da mortalidade de árvores. Os déficits hídricos severos vêm proporcionando reflexos diretos na frustração de safras, bem como, diminuição na disponibilidade do número de faces que apresentariam potencial de serem resinadas, em condições climáticas normais. Palavras chave: Brasil, déficit hídrico, Pinus, resinas